Meningite B: Projeto quer incluir vacina no calendário oficial do SUS e ampliar proteção nacional

vacina meningite B

Vacina meningite B pode entrar oficialmente no calendário do SUS

A meningite do tipo B, uma das formas mais graves e de evolução acelerada da doença meningocócica, pode finalmente integrar o calendário nacional de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). Um novo projeto de lei apresentado no Congresso Nacional propõe que a vacina meningite B seja disponibilizada de forma universal e gratuita para bebês, crianças, adolescentes e grupos vulneráveis algo que especialistas cobram há anos.

Foto: Divulgação

Hoje, essa imunização ainda não está disponível para toda a população na rede pública, sendo aplicada apenas em contextos específicos de risco, o que deixa milhares de famílias sem acesso a uma proteção considerada essencial pela comunidade médica. Clínicas particulares oferecem a vacina, mas o alto custo impede que boa parte da população consiga se imunizar.

A proposta reacende o debate sobre a importância da prevenção, especialmente diante do aumento de casos registrados em alguns estados do país e do risco elevado de sequelas permanentes entre quem sobrevive à doença.

Por que incluir a vacina meningite B é tão importante?

A meningite B é causada pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo B, conhecida por provocar inflamação nas membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A doença tem progressão rápida, podendo levar à morte em poucas horas após o início dos sintomas.

Entre os principais sinais de alerta estão:

  • febre alta e súbita
  • rigidez na nuca
  • manchas roxas que surgem rapidamente
  • dor de cabeça intensa
  • vômitos
  • confusão mental
  • sensibilidade à luz

Mesmo com tratamento rápido, muitos pacientes desenvolvem sequelas graves, como perda auditiva, amputações, convulsões e dificuldades cognitivas. Por isso, a prevenção por meio da vacina meningite B é considerada a forma mais eficaz de proteção.

Países que já adotaram essa imunização no calendário infantil como Reino Unido, Itália e Portugal observaram redução significativa no número de casos e na mortalidade, reforçando a importância da medida no Brasil.

O que muda se o projeto for aprovado

O projeto de lei determina que o Ministério da Saúde incorpore a vacina ao calendário básico, garantindo:

  • distribuição gratuita em todo o território nacional
  • inclusão nas cadernetas de vacinação infantil e adolescente
  • cronograma de doses definido por evidências científicas
  • campanhas de conscientização sobre a doença

Com isso, famílias que hoje dependem do setor privado poderão finalmente ter acesso à imunização. A medida também pode colaborar para a redução de surtos, que ocorrem quando a cobertura vacinal é baixa ou inexistente.

A ampliação da imunização tem potencial para:

  • diminuir internações
  • reduzir sequelas graves
  • evitar mortes
  • aumentar a proteção coletiva

Além disso, especialistas afirmam que a inclusão da vacina meningite B no SUS reduz o impacto financeiro causado por tratamentos prolongados e custos hospitalares de alta complexidade.

Como está a tramitação do projeto

O texto segue em análise nas comissões de Saúde e Finanças do Congresso. Após essa etapa, deve ir para votação em plenário. Caso aprovado, será encaminhado para sanção presidencial.

A proposta já recebeu apoio de entidades médicas, sociedades de pediatria e grupos de familiares que perderam crianças para a doença. Para eles, a inclusão da vacina representa não apenas um avanço científico, mas também uma medida de equidade, garantindo proteção a quem mais precisa.

O Ministério da Saúde ainda deverá conduzir estudos técnicos sobre orçamento, disponibilidade de doses e cronograma de implementação, caso a lei seja aprovada.

Foto: Divulgação

Vacina meningite B é urgente, afirmam especialistas

Segundo infectologistas, a adoção da vacina no calendário é estratégica e necessária. A meningite B tem comportamento imprevisível, podendo atingir qualquer faixa etária, embora seja mais comum em crianças pequenas e adolescentes.

Além disso, a doença pode se espalhar rapidamente em ambientes com alta circulação de pessoas, como escolas, creches e universidades.

Profissionais reforçam que a vacinação é o único método preventivo realmente eficaz, já que a detecção precoce da doença é difícil e o quadro clínico evolui rapidamente.

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